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sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

158) O império americano: do livro para um tribunal?


O professor Luiz Alberto Moniz Bandeira publicou, em 2005, seu livro Formação do império americano: Da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque (Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira).

Em atenção ao renome do autor e à possível importância da obra (que confesso ainda não li, mas pretendo fazê-lo um dia), publiquei, em meu Blog auxiliar, uma resenha favorável a esse livro, a transcrição de uma entrevista com o autor, ambas constantes do boletim eletrônico Espaço Acadêmico, e, também, uma resenha fortemente crítica desse livro, pelo filósofo Roberto Romano, publicada na revista mensal Primeira Leitura, todas matérias do mês de dezembro de 2005.

Pretendia parar por aí, mas eis que tomei conhecimento, por matéria publicada no dia 12 de janeiro de 2006 no site desta última revista, por seu editor, Reinaldo Azevedo, que o professor Moniz Bandeira enviou-lhe carta de 25 páginas exigindo direito de resposta, à falta do que ameaça, por meio de seus advogados, processar judicialmente a revista e o seu editor.
Para oferecer aos leitores deste Blog um dossiê completo deste affair, ainda não concluído, forneço abaixo os links para a leitura desses materiais.

Primeiro, as resenhas, a favor e contra, além da entrevista com o autor:
31) O Império americano: a favor ou contra?

Agora, o início de uma diatribe, que promete ocupar outros posts no futuro:
32) O Império americano: agora nos tribunais...

Tentaremos acompanhar novos desenvolvimentos deste affair político-literário, que ameaça mobilizar a République des lettres como nenhum outro caso o fez desde uma velha diatribe pelos jornais entre o crítico literário e diplomata José Guilherme Merquior (já falecido) e a filósofa Marilena Chauí...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Paulo. Pois, como assinante da revista Primeira Leitura e leitor usual do respectivo site, venho antecipar uma atualização no caso Primeira Leitura X Moniz Bandeira: http://www.primeiraleitura.com.br/auto/entenda.php?id=6872 . É um texto do Reinaldo Azevedo, em que ele faz tudo o que pode: ironiza a acusação que recebeu de Moniz Bandeira, que o chama (ignorantemente, diga-se de passagem) de "agente da CIA". Esses esquerdistas são assim mesmo: vivem tachando os divergentes com os mais incríveis qualificativos. Olavo de Carvalho se defende como pode dos incansáveis ataques verbais postados no Orkut: "Descritos com abundância de minúcias, meus defeitos ali apontados abrangem aparentemente toda a gama das possibilidades humanas, pois apareço ao mesmo tempo como gay e homofóbico, anti-semita e fanático sionista, moralista auto-reprimido e putanheiro assanhado etc. etc. Tendo-me colocado assim no centro da coincidentia oppositorum , os redatores do site chegaram a um ponto em que já nada podiam dizer contra mim que não fosse desmentido por alguma acusação anterior." (26/12/2005 http://www.olavodecarvalho.org/semana/051226dc.htm) Diogo Mainardi, em sua última coluna, também ironiza as acusações fantásticas que recebe: "José Dirceu sempre me chama de Diego. Já virou meu codinome: capitão Diego. José Dirceu está enganado. Eu não quero que ele seja torturado nem assassinado. Eu só quero que ele seja preso. Eu sou dedo-duro. Eu sou macarthista. Eu sou do DOI-Codi. Mas, por algum motivo, até hoje não me deixaram usar o pau-de-arara."